Entidades de classe do comércio se reúnem na CDL para debater estratégias para enfrentar estiagem e impactos tributários estaduais
No dia 8 de janeiro, os presidentes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas (FCDL-AM), Ezra Benzion, e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Ralph Assayag, receberam na sede da entidade o presidente da Fecomércio, Aderson Frota, e o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Bruno Pinheiro.
Também participaram da reunião o vice-presidente da CDL Manaus, Hamilton Caminha, o superintendente Manuel Joaquim e os advogados Pedro Câmara e Audrey Costa.
O encontro teve como objetivo principal discutir ações de enfrentamento para o período de estiagem previsto para este ano, buscando preparar o comércio para os impactos ocasionados pelo fenômeno e mitigar possíveis prejuízos. Um dos pontos centrais da discussão foi o último decreto expedido pela Secretaria de Fazenda, com foco em alinhar análises e propor sugestões ao governador, visando à redução de burocracias que dificultam as operações de empresários de médio e grande porte.
Durante a reunião, foram debatidos procedimentos tributários essenciais para lidar com situações de emergência e de alta gravidade, especialmente em relação aos eventos climáticos registrados nos últimos anos e que podem se repetir em 2025.
“Precisamos analisar os possíveis impactos da seca prevista para este ano. Caso realmente ocorra, é fundamental que estejamos preparados. Felizmente, contamos com o capitão dos portos, um profissional excepcional, capacitado e dedicado, que no ano passado foi peça-chave na desburocratização de diversos processos”, destacou Ralph Assayag.
Outro ponto relevante abordado foi a necessidade de uma avaliação ampla e detalhada das recentes alterações no Código Tributário do Estado do Amazonas. Essas mudanças exigem uma análise criteriosa para compreender os impactos potenciais sobre as empresas associadas.
Como resultado, foi elaborada uma agenda de reuniões entre as entidades, que já está em andamento. Paralelamente, estudos sobre os efeitos da Lei Complementar nº 269, de 23 de dezembro de 2024, estão sendo conduzidos, com o objetivo de promover maior entendimento e alinhamento entre as partes envolvidas.