Pesquisa da CDL Manaus prevê aumento de 4,5% nas vendas de material escolar no comércio de Manaus

Muitos pais já estão planejando a compra de materiais escolares para o início do ano letivo 2023. Acompanhando esse movimento, comerciantes e lojistas, especialmente do setor de papelaria, estão otimistas para atender às demandas dos consumidores como uma oportunidade de aumentar as vendas durante este período.

Para os comerciantes, a expectativa é muito boa, principalmente porque a pandemia da Covid-19 está mais controlada. “No início de 2022, o mercado ainda estava inseguro, com dúvidas de como a situação iria transcorrer, se haveria necessidade das aulas on-line novamente. Com o avanço da vacinação, o ano letivo de 2022 encerrando normalmente, acreditamos que a tendência para 2023 é muito positiva”, disse Anderson Queiroz, empresário.

O Grupo Queiroz, líder em papelaria, prevê um crescimento de 15% em relação a 2021, na procura dos produtos desse segmento, como cadernos, fi chários, canetas, entre outros.

Para o diretor do Grupo, o movimento já começa a aquecer nas últimas semanas do ano e deve se intensifi car no início de janeiro. “Muitos pais estão fazendo pesquisa de preço para depois comprar”, frisou. Ele destaca que além da venda no varejo, a venda no atacado também está preparada para atender à demanda dos lojistas do interior.

A advogada, Adriele Maia, mãe da pequena Beatriz, de 3 anos, que irá cursa o Maternal no colégio Latu Sensu, é do time dos pais que procuram ir nas livrarias conhecidas que sabem que irão encontrar os itens da lista de material escolar da fi lha.

“Essa é a primeira vez que estou comprando o material escolar, até agora estou achando os preços acessíveis, apesar de não ter pesquisado muito, aqui eu considero os valores bem oportunos”, disse Adriele.

Para a estudante de Engenharia Química da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Maria Clara, de 20 anos, a variedade de produtos é essencial na hora de escolher uma loja. Ela comenta que procura reutilizar seu material do ano anterior e comprar somente o necessário para o início do ano acadêmico.

“Eu já comprei na loja outras vezes, sempre achei os preços em conta e com uma grande variedade de produtos. Eu sempre faço uma busca na internet para verifi car os valores dos objetos que preciso, alinho os valores, mas acabo sempre vindo aqui. Não costumo comprar com tanta frequência porque gosto de reutilizar o meu material do ano anterior”, comentou Maria.

Economia

A educadora financeira, Roberta Veras compartilha algumas dicas úteis para pais que querem comprar materiais escolares de forma econômica, mas sem sacrifi car a qualidade dos produtos oferecidos aos seus fi lhos. Além de reutilizar materiais, ela recomenda procurar por marcas acessíveis e fazer compras com antecedência. Ela também enfatiza a importância de pesquisar preços e comparar diferentes opções antes de tomar uma decisão de compra. É importante levar em consideração a qualidade dos produtos, mas também é possível encontrar opções acessíveis com boa qualidade.

“Uma dica é usar parte do seu 13º salário para comprar os materiais escolares do seu fi lho, pois é possível encontrar preços mais acessíveis do que se deixar para comprar em janeiro. Você pode criar um grupo no WhatsApp com as mães da turma posterior da do seu fi lho e conversar sobre a possibilidade de reutilizar o livro de uma criança que já passou pela série que o seu fi lho vai estudar. É também uma boa ideia se reunir com algumas mães para fazer compras no atacado. Nesse momento, é importante evitar levar o seu fi lho para não infl uenciar na escolha de produtos de marca ou na escolha da criança, o que pode acabar encarecendo o valor fi nal”, explicou Roberta.

Veras também destaca a importância de fazer um planejamento fi nanceiro caso você decida usar o cartão de crédito para comprar os materiais escolares. "É fundamental que você faça as suas contas para o ano de 2023 e veja quanto dinheiro poderá separar para fazer compras parceladas com o cartão e em quantas parcelas, já que no mês seguinte você terá que fazer o pagamento, que será recorrente por dois, três ou até seis meses", finalizou