Juiz Luís Márcio Albuquerque é reeleito presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Ralph Baraúna Assayag, participou da solenidade de posse da nova diretoria da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon) para o biênio 2021/2023. A cerimônia aconteceu no dia 03 de agosto, onde o juiz Luís Márcio Nascimento Albuquerque foi reconduzido à presidência.
Ele terá como vice-presidentes na gestão que se inicia o desembargador Délcio Luis Santos; a juíza Naia Moreira Yamamura; o juiz aposentado Divaldo Martins da Costa e o juiz Luís Cláudio Cabral Chaves.
A sessão solene foi realizada de forma híbrida, com parte dos convidados e integrantes da chapa participando presencialmente no auditório do Centro Administrativo Desembargador José de Jesus Ferreira Lopes, prédio anexo à sede do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), no bairro do Aleixo, em Manaus; e a outra parte acompanhando por videoconferência, pelo canal oficial da Corte de Justiça no YouTube.
A leitura do Termo de Posse foi feita pelo juiz Marcelo Manuel da Costa Vieira e pela juíza Lúcia Maria Corrêa Viana. Em seu discurso, Luís Albuquerque reiterou o compromisso com a classe, conclamando a todos para a união de esforços em defesa das prerrogativas da magistratura. Ele afirmou também, que continuará com uma gestão que prioriza o diálogo, ciente dos desafios do cenário atual do País.
Ainda durante seu discurso de posse, o presidente reeleito fez uma breve homenagem aos magistrados que faleceram ao longo desses dois anos, inclusive em função da Covid-19, se solidarizando com seus familiares. Luís Albuquerque destacou que há anos, em gestões sucessivas, a Amazon tem se mostrado vigilante e atuante em defesa da magistratura e dos direitos sociais, contribuindo para o fortalecimento da Justiça e a promoção dos direitos humanos.
O magistrado também fez um agradecimento aos gestores do TJAM dos últimos dois anos – os desembargadores Yedo Simões, ex-presidente, e Domingos Chalub, atual presidente. “A materialização de todas as nossas conquistas nos últimos dois anos só foi possível por força da sensibilidade e do espírito público desses gestores”, afirmou, acrescentando que grandes serão os desafios que serão enfrentados pela Amazon, mas que está confiante no sucesso pela motivação e entusiasmo dos gestores.
“Durante dois anos de gestão garantimos, em um cenário extremamente adverso, conquistas históricas para a magistratura amazonense, entre as quais destacamos a criação do cargo de assistente judicial para juízes de primeira entrância; a implantação do benefício da acumulação de acervo a juízes de primeira e segunda entrâncias e desembargadores; e o aumento do auxílio-saúde aos magistrados da ativa e a sua extensão aos aposentados e pensionistas”, comentou.
Ainda em seu discurso, o presidente Luís Márcio enfatizou que a magistratura está “testemunhando ações ameaçadoras e ataques diretos à atuação do Judiciário no País”. “Exemplo disso são as várias proposições legislativas apresentadas ao Parlamento com essa finalidade, dentre as quais destacamos o Projeto de Lei do Extrateto e a PEC que inclui a carreira da magistratura na atual reforma administrativa, suprimindo justos direitos e garantias”, declarou, aproveitando a oportunidade para solicitar aos parlamentares do Amazonas o apoio para a rejeição de propostas que enfraquecem o Judiciário brasileiro e que “trazem retrocessos”.
A presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juíza Renata Gil, participou da solenidade, de forma virtual e, em seu discurso, pontuou que o papel do associativismo, nesse momento que o Brasil atravessa, é de suma importância. “O fortalecimento do Poder Judiciário perpassa pelo trabalho ativo do movimento associativo e das lideranças das entidades de classe em todo País”, declarou Renata Gil.
A solenidade contou ainda com a presença do deputado federal Marcelo Ramos (PL), 1.º vice-presidente da Câmara Federal; além de vereadores da Câmara Municipal de Manaus e da Assembleia Legislativa do Amazonas.