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05.01.2018

Aproximação de volta às aulas aquece expectativa de vendas de lojistas

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Papelaria que vende no varejo reforça equipe e estoques para 2018. Áreas de grande comércio nos bairros também é opção para vendas

 

A projeção de vendas de produtos escolares com foco na volta às aulas de 2018 já está aquecida no comércio de Manaus. Papelarias e livrarias estão com inúmeras opções de cadernos, lápis, canetas e livros didáticos e com estoque reforçado para que não haja surpresas e falta de algum produto para os consumidores. Nos bairros, os comércios e mercearias também oferecem opções diversas de itens.

 

Dados divulgados pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus) projetam crescimento de 9% nas vendas dos itens de material escolar este ano comparado ao ano passado. De acordo com o presidente da entidade, Ralph Assayag, esse crescimento é previsto devido à alta inserção de estudantes na rede pública de ensino. “O governo este ano disponibilizou mais vagas para alunos e consequentemente a procura será maior e as vendas tendem a aumentar”, informou.

 

Além das opções disponíveis no Centro e nos shoppings, Assayag afirmou que áreas de grande comércio nos bairros também estão disponibilizando vantagens aos consumidores, no entanto, a maior procura por esses artigos se concentra na área central da capital. “O comércio do Centro tem a maior procura devido a aglomeração de lojas ser maior e as opções são mais variadas, mas as lojas de bairros também estão apostando no crescimento das vendas”, ponderou.

 

Gerentes e responsáveis de papelarias e livrarias entrevistados pelo O Lojista foram unânimes em informar que esperam vender mais que no mesmo período de 2017, quando incertezas em relação à economia tiraram dos consumidores o estímulo de comprar além do que precisavam.

Na Livraria Lira, instalada à Rua Henrique Martins, no Centro de Manaus, as vendas de materiais escolares são feitos no varejo. O diretor administrativo Erick Lira afirmou que a preparação do estoque começou em março de 2017, logo que encerra a temporada de vendas de materiais do mesmo ano. A expectativa do diretor é que as vendas sejam superiores as do ano passado.

 

"Nesta época do ano massificamos as promoções dos itens que já tínhamos em estoque e lançamos uma campanha de incentivo para que possam adquirir os produtos. Para este ano, o cliente que fizer compras igual ou superior a R$ 100,00 estará concorrendo a um carro, um notebook e a três tablets. Essa estratégia nos garante um fôlego em outros períodos do ano", detalhou Erick.

 

O diretor informou ainda que nessa época, o quadro de colaboradores triplica. “Com o otimismo nas vendas, nesse período de volta às aulas contratamos cerca de 70 colaboradores para compor o nosso corpo efetivo para dar o suporte necessário aos nossos clientes”, contou.

 

Grande parte das pessoas buscam itens escolares ainda quando o comércio está aquecido para as vendas de fim de ano. A funcionária pública Jomara Souza, veio ao Centro com a lista de material da filha Fernanda Silva, que vai cursar o 6º ano do ensino fundamental no Colégio da Polícia Militar. A mãe disse que prefere ir ao Centro em dezembro por conta do fluxo de pessoas e aproveitar os preços mais em conta relacionados a janeiro. “A gente percebe nessa época que as outras lojas estão lotadas, as papelarias estão com um fluxo menor de pessoas, o que facilita a compra e o atendimento é ainda mais personalizado”, contou.

 

A analista administrativo Graziela Jobim veio ao Centro em busca de uma mochila com rodinhas para o filho Kalio Jobim, de 3 anos, ela disse ao O Lojista que veio essa época do ano, por conta da comodidade relacionada a janeiro e a vantagem de desconto do objeto que estava em promoção. Questionada sobre os demais materiais, Graziela falou que costuma comprar em lojas que não ficam na área central, pois é mais próximo de casa e, também, a variedade de opções é vasta. 

 

Outra pessoa que não esperou janeiro para comprar, foi a policial militar que não quis seu nome revelado, por que já havia recebido a lista de materiais do filho de 4 anos, e que queria se livrar e começar o ano sem preocupações com a escola. “Vim comprar kit de livros, papelarias em geral, lápis, caneta, borracha, dentre outros itens”, comentou.

 

O levantamento feito pela CDL Manaus apontou que os pais pretendem gastar de R$ 300,00 a R$ 400,00 só em itens de material escolar, sem matriculas e fardamento. No total, de acordo com o grau de escolaridade o colégio, os gastos podem variar de 1 mil a 2 mil reais.

 

Agência CDL 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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