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18.04.2017

Lojistas da construção civil estimam crescimento em 2017

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O Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção (Simacon) estima que a partir de julho o segmento voltará a aquecer. Em Manaus, iniciará o verão amazônico e que a população poderá utilizar o limite que foi ampliado para o financiamento de imóveis com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros benefícios para o setor.

 

O presidente do Simacon, Aderson Frota, explicou que em janeiro e fevereiro se registrou uma recuperação nas vendas. “A queda que vinha sendo registrada foi estancada”, detalhou. De janeiro a junho, segundo Frota, o setor vive a entressafra marcada pelo período de chuvas.

 

A partir de julho, o setor deve registrar as novas demandas tanto de construtoras como de pessoas que estão construindo ou reformando suas casas. A expectativa dos lojistas deste segmento é que a boa fase se estenda até dezembro. “Provavelmente, com as melhorias nas vendas os empresários devem voltar a contratar”, acrescentou o presidente do Simacon.

 

Vendas

 

De acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), as vendas no varejo de material de construção no primeiro bimestre de 2017 tiveram desempenho similar ao registrado pelo setor no mesmo período do ano passado. “Na média, estamos 1% acima do mesmo período de 2016”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. De agosto de 2016 a fevereiro de 2017, o varejo de material de construção apresenta desempenho positivo de 4%, comparado ao mesmo período do ano anterior.

 

Segundo Conz, o setor deve ter um desempenho positivo de 3% no primeiro semestre de 2017. “Diversas medidas foram anunciadas até agora e devem influenciar nosso setor mais cedo mais tarde. O Cartão Reforma é uma delas. Os bancos também estão trabalhando para oferecer juros menores aos clientes interessados em programas de financiamento para reforma e construção e o saque das contas inativas do FGTS também deve ajudar as famílias a transformarem aquela reforma que estava apenas nos planos em realidade”, analisa o presidente da Anamaco.

 

Amazonas

 

O Amazonas foi o único Estado do País onde ficou mais barato construir imóveis, em 2016. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), em janeiro, junto com os resultados do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi). O custo de construir cada metro quadrado, no Amazonas, fechou em R$ 984,77, em dezembro de 2016, o mais barato do Norte.

 

De acordo com publicação do Diário do Amazonas, a retração de 1,08% no custo do metro quadrado, em 2016, está ligada diretamente ao desemprego e queda da renda, que desestimulam o consumo, segundo Frota. “A redução é proporcional a esse volume de desemprego muito acentuado, principalmente, no Distrito, onde estão os salários mais significativos. Para manter o emprego, o trabalhador negociou o seu salário para baixo”, disse.

 

Ampliado limite de financiamento de imóveis com recursos do FGTS 

 

Para fomentar o setor, desde fevereiro, os mutuários que comprarem imóveis novos e usados financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) estão ganhando um incentivo a mais. O Conselho Monetário Nacional (CMN) ampliou o valor máximo dos empreendimentos que podem ser financiadas pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que cobra juros menores que os demais financiamentos de mercado.

 

Com a mudança, o teto de financiamento subiu de R$ 650 mil para R$ 800 mil na maior parte do País. No Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo, o limite passou de R$ 750 mil para R$ 950 mil. A última vez em que esses limites tinham sido alterados foi em setembro de 2013.

 

Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do SFH cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.

 

Além de ampliar os limites de financiamento, o Conselho Monetário determinou que todos os novos contratos do SFH tenham algum grau de amortização em todas as parcelas. A mudança assegura que o saldo devedor caia o tempo todo e proíbe financiamentos com amortizações negativas, quando, no início dos financiamentos, o mutuário vê o saldo devedor subir e só começa a amortizar a dívida mais tarde.

 

Agência CDL 

 

 

 

 

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