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26.12.2016

Comércio e indústria farão Região Norte crescer 4% em 2017, o dobro previsto para o País

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O comércio e a indústria devem fomentar a economia do Norte do País no próximo ano, de acordo com dados da consultoria Tendências, ao qual a agência de notícias Reuters teve acesso, em novembro. O levantamento aponta um crescimento de 4% na Região Norte, em 2017.

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Norte deverá avançar 3,9%, no próximo ano, segundo o estudo sobre cenários regionais elaborado pela consultoria Tendências. Em seguida, vêm as regiões Nordeste e Centro-Oeste, com quase a metade do crescimento esperado para seus vizinhos, de 2,3% e 2,2%, respectivamente.

 

No fim da lista, estão Sudeste (1,4%) e Sul (1,3%). Para o Brasil, a consultoria estima alta do PIB de 1,5% no ano que vem. 

 

"Na região Norte há maturação de uma série de investimentos e a economia é mais sensível ao ciclo de retomada econômica", afirmou o economista da Tendências e responsável pelo estudo, Adriano Pitoli.

 

A indústria deverá ser o principal dinamizador da economia do Norte em 2017, levando um efeito multiplicador para as demais atividades. A Tendências estima crescimento de 7,2% para o PIB 

industrial da região, três vezes mais que o previsto para o Brasil como um todo.

 

A boa perspectiva para o setor industrial pode ser explicada basicamente por dois motivos: a construção do projeto de mineração Ferro Carajás S11D, da Vale, executado simultaneamente no Pará e no Maranhão, e a retomada da Zona Franca de Manaus.

 

Comércio

 

Segundo o levantamento, o Norte vai se sobressair por causa da indústria e do comércio. A alta esperada, segundo o levantamento da Tendências, é de 5% no ano que vem, a maior entre todas as regiões do Brasil.

 

 A Reuters aponta que a recuperação de crédito avançou 5,1% nos 12 meses encerrados em setembro, no Norte. No Brasil, houve alta de apenas 0,6% no mesmo período.

 

A consultoria IPC Marketing, especializada em mapear os gastos dos brasileiros, estima, no entanto, que o potencial de consumo da região é de R$ 233 bilhões, o equivalente a 6% do total do potencial brasileiro. A participação da economia do Norte no PIB do País é de 5,5%.

 

Vem acontecendo um aumento constante do Norte no consumo nacional por causa do crescimento mais acelerado da região na comparação com as demais.

 

"Tanto no Norte como em algumas regiões do Nordeste, há uma grande concentração da população de classe média-baixa e baixa. Qualquer empresa que se instale nessas regiões e ofereça empregos, provoca um impacto maior do que provocaria em outras regiões", diz o diretor da IPC Marketing, Marcos Pazzini.



Agência CDL 

 

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