Em julho, o maior número de inadimplentes esteve entre adultos de 30 a 39 anos

As estatísticas do mês de julho para o Amazonas, registradas pela CDL Manaus, demonstram que a maioria das pessoas que tiveram o seu CPF consultado eram adultos com idade entre 30 e 39 anos. Em seguida, estão os consumidores com até 49 anos (21%) e depois com até 64 anos de idade (17%).

Entre as consultas, pouco mais de 52% do total, foram feitas em nome de mulheres.
Seguindo a lógica das consultas, o mesmo perfil de consumidor – no que se refere a faixa etária – foi o que mais deixou de pagar suas contas no mês de julho, entrando para o cadastro de inadimplentes. 

Adultos, com idades entre 30 e 39 anos se destacaram, mais uma vez, como sendo 24% do total de inadimplentes, seguidos de perto pelos 21% dos inadimplentes com 40 a 49 anos, e, perdendo por pouco para os consumidores com idade entre 50 e 64 anos, que somaram 19% de inclusão no cadastro.

Quanto aqueles consumidores que saíram do cadastro de inadimplência e resgataram o crédito para novas compras, o perfil ainda permaneceu o mesmo. Vinte e oito por cento tinha idade entre 30 e 39 anos, 22% tinham entre 40 e 49, e, 21% das exclusões foram em nome de consumidores de faixa etária entre 50 e 64 anos.

Tanto no que se refere a inclusão, quanto na exclusão do cadastro de inadimplentes, o maior número de consumidores é do sexo feminino. 

“O alto índice de inadimplentes de julho acende uma luz para sermos mais criteriosos na hora de abrir crédito aos clientes”, afirma o presidente da CDL Manaus, quando se refere ao índice de inadimplência no comércio no mês de julho, que fechou em 3,7%.

Brasil

Segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), e pelo SPC Brasil no mês de julho houve registro de 57 milhões de brasileiros que foram incluídos no cadastro de inadimplentes.

Na variação anual, a região Norte apresentou o crescimento mais modesto do número de pessoas inadimplentes, de 2,99%.

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a aceleração da inadimplência no País, que vem acontecendo desde o mês de abril, pode ser consequência da perda de crédito e da confiança do consumidor, causadas pela crise econômica. “A diminuição da atividade econômica em alguns setores tem influenciado na capacidade dos brasileiros pagarem suas dívidas em dia”, explica.

Agência CDL